"Florence Cathcart perdeu os pais ainda criança e, adulta, abraçou uma profissão incomum na Londres de 1921. Espécie de caça-fantasmas, essa mulher não acredita em Deus nem em vida após a morte e, por isso, vive investigando os charlatões do além. Algo tende a mudar quando é procurada por Robert Mallory, um herói da I Guerra. Ele leva Florence até um internato de meninos no interior do país, onde o espírito de uma criança aparece anualmente nas fotos tiradas no colégio. A princípio, o caso tem um desfecho rápido. Mas, em seguida, Florence sentirá na própria pele os efeitos do sobrenatural ao perceber a presença de um espectro pelo casarão. Desde os imbatíveis "O Sexto Sentido" (1999) e "Os Outros" (2001), o tema voltou à tona com força e vem sendo explorado em resultados irregulares. Ocorre algo parecido aqui. Embora tenha premissa instigante e desenrolar com dois ou três sustos eficientes, a fita parte para o sentimentalismo espírita a fim de, vá lá, comover a plateia."
A atriz Rebecca Hall conquista
o espectador com sua personagem (Florence Cathcart) logo nos primeiros
minutos, a trama é muito envolvente em seu início (não deixa o público
desgrudar os olhos da telona) mostrando os dramas e as convicções de uma
caçadora de fantasmas no início do século XX. A discípula de Padre
Quevedo, acredita apenas na evidência tendo uma bolsa cheia de
instrumentos para comprovar não a existência de fantasmas mas algum
truque, feito por pessoas comuns de carne e osso.
Na história, muito bem dirigida pelo estreante em longa-metragem Nick Murphy,
uma investigadora de assuntos paranormais e escritora de livros sobre o
assunto, é envolvida em um caso misterioso sobre o falecimento de uma
criança em um colégio de meninos. O que ela não sabia é que o assunto em
questão a fará desacreditar em crenças e mudará para sempre sua vida.
Ao
longo dos acontecimentos, Florence Cathcart começa a repensar sua
maneira de ver a vida. É um momento delicado do filme e conta muitos
pontos positivos para a intérprete da protagonista que passa para o
público todo o sofrimento, medo e tensão daquele instante. Com a ajuda
do Sr. Mallory (Dominic West), gago funcionário da escola onde
ocorre a tragédia, e de Maud Hill (funcionária experiente do
estabelecimento, interpretada pela sempre ótima Imelda Staunton), coloca em prática todo um plano para desvendar o mistério sem saber que ela tinha a chave para abrir aquela caixa de pandora.
Despertar tem atores de
força dramática, como Imelda Staunton, e um clima de seriedade extrema, com
discurso empolado, para imprimir veracidade naquilo que é narrado. É como se
Nick Murphy quisesse realizar uma espécie de terror psicológico na linha de O Iluminado (1981), de Stanley Kubrick,
e demonstrasse, a todo custo, assinatura visual e comprometimento dramatúrgico.
Só que ele está refém de um roteiro tão medíocre quanto previsível, coescrito
por ele mesmo, que trabalha, mais uma vez, de maneira equivocada temas
psicanalíticos de relações familiares.
Deixa um gostinho de decepção, tinha muito potencial. Era para ser o primeiro grande filme de suspense do ano. Quase acontece.
Um comentário:
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